segunda-feira, 14 de junho de 2010

Karma amoroso


Fui errado algumas vezes, por eu ser um pouco frio, fui errado, e reconheço. Vejo todo meu erro agora se repetir para mim, mas agora com dose dupla, com gelo, muito gelo. Acredito que seja o bendito karma, o karma amoroso. Karma e Dharma é uma lei natural que designa numa balança, nas coisas boas que voce faz e nas coisas ruins. Quando você faz algo de ruim, a balança pesa no lado do karma, assim você irá colher coisas ruins futuramente, e dharma, as coisas boas. No que estou vivendo agora, é praticamente uma avalanche de karma caindo em cima de mim, me deixando soterrado e imobilizado com o peso da camada de neve. O seu silêncio de deixa profundamente angustiado, e acredito que abraçar uma pedra de gelo seria mais caloroso que um abraço seu. Pedi para que falasse "Eu gosto de você" para mim, os acanhos quase a prendem, mas por fim conseguiu dizer, mas só não pedi para me falar "Eu te amo" porque eu sei que não iria mesmo falar, ainda mais que me disse que nunca conseguiu amar alguém de verdade, por tanto, sem condições agora. Depois de ter dito "eu gosto de você", não demorou nem 5 minutos e pegamos uma briga insana, motivo? página de orkut, simplesmente. De fato, não a bloqueei e nem teria motivos para isso, mas de qualquer forma, levei toda a culpa, apesar de eu não ter feito nada. Ó, culpe-me, culpe-me, mereço este karma, só assim para aliviar esta balança maldita. Não sei onde fui me meter, acho que não tinha outro caminho, talvez eu esteja andando pela contra-mão neste exato momento.
Procurei por algum filme que falasse sobre Borderline, Borderline é um tipo de personalidade que tende a mudar o humor drásticamente de uma hora para a outra sem motivo algum, ou, qualquer coisa é motivo para uma explosão de raiva, que seria o caso que tou passando agora. Vi uma sinopse de um filme que se chama "Atração Fatal", na sinopse dizia que a mulher era uma borderline, mas acredito que a sinopse errou drásticamente, o agnóstico que dei foi de Psicopatia, pois a mulher fazia muita chantagem emocional, era extraordinariamente calculista nos seus ato malévolos e estava sempre perseguindo insanamente o seu amante, de uma forma altamente doentia. Bem, é um bom filme, mas não era exatamente oque eu procurava.
Eu não sei oque vai ser de mim nesses próximos dias.

All Apologies..

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Silêncio muito diz...

O silêncio é a ausência de som, mas pode designar muitos significados, tais como opressão, sentimentos interditos (não autorizados pelo próprio ser, no caso, reprimido), respostas óbvias e claras, consentimento/arrependimento. O silenciamento não só se destaca na comunicação humana, mas como também está em evidência na música, em termos de música clássica, temos belos exemplos de seguimentos e passagens nas partituras dando ênfase ao silêncio, assim para designar algum sentimento que o autor da música tenha passado na hora em que esteve compondo tal melodia.

O silêncio como passividade seria uma anti-ação, propositalmente ou não, gera uma mistificação na comunicação, visibilizando uma comunicação muda com compreensão.

O discurso está para quebrar o segredo que a natureza esconde, descriptografa todo o manto que se mante translúcido e quebra o silêncio que esconde toda a verdade.

A ausência de um discurso numa pessoa sobre si mesma, aparece como um rosto desfigurado. Existe um grande peso nas palavras que indicam uma prova cabal realística de quem aquela pessoa é realmente, é como se a “máscara” estivesse caindo para um sujeito depois de discursar sobre si ou sobre a vida como ela enxerga.

No momento, as TVs ou rádios nos metralham com um contingente de palavras, na maioria, fadadas ao esquecimento. Palavras demasiadas, palavras aturdidamente embaraçadas começarão a se tornar em ruído, e assim, se tornarão insignificantes para um target. O uso do silêncio no momento do “tiroteio publicitário” é uma essência necessária para uma suscetível fisgada de orelha do target.

Na modernidade, o silêncio é temido, é a angústia torturante do ser moderno de se encontrar sozinho, sem barulho algum. Este lance do indivíduo não conseguir viver sem algum ruído televisivo, vem-se por meio de uma enfermidade neurótica, assim não deixando o individuo em paz no silêncio, como se fosse uma “dependência auditiva”.

A cultura nacirsista se deleita com fofocas, se alimenta e se fortalece com conversas sobre a vida alheia, assim, criando um possível vício. Este tipo de vício é bastante explorado em programações de TV, para as pessoas narcisistas que querem muito saber da vida alheia, ou se comparar, e assim, esquecendo de sua própria existência.

Na psicanálise, o silêncio muito diz a respeito de um comportamento de um individuo. Algo que é silenciado é lembrado. A memória que reside impregnada, chegando a atormentar a mente de um ser é justamente por não conversar e exteriorizar seus sentimentos, assim gerando uma introspecção viciosa causando alterações de comportamento e humor.

Nas artes, o cenário das esculturas egípcias muito diz sobre silêncio, todas elas, em formas humanas, todas rígidas de punhos fechados não esboçam nenhum sentimento, oque é diferente das esculturas gregas, que estão esboçando emotividade, sutileza ou movimento.